Real Madrid e Barcelona se enfrentaram neste domingo, no Estádio Internacional Rei Fahd, em Riad, na Arábia Saudita, pela grande final da Supercopa da Espanha. O time azulgrana deu um 'baile' nos madridistas.
O Barça começou a partida ligado no '220w', a equipe catalã marcou sob pressão e foi para cima do adversário. Tanto que logo aos aos 12', Lewandowski acertou a trave de Courtois em um belo chute de fora da área.
Bem mais tímido, o Real tentou a resposta com Karim Benzema. Em um belo contra-ataque, Vini acionou Camavinga, o meia abriu na ponta para Mendy. O lateral cruzou para Benzema, que desviou no contrapé de Ter Stegen, mas mandou para fora.
Assim, aos 33', com uma marcação adiantada, o Barça apertou a saída de bola madridista. Pressionado, Rüdiger acabou errando o passe e a coisa clareou para o lado azulgrana. A bola chegou em Pedri, que acionou Lewandowski. O polonês rolou na área para Gavi chegar batendo cruzado, sem chances para Courtois.
E o segundo veio logo em seguida. De Jong deu uma bela enfiada de bola para Gavi, a zaga do Real só assistiu, enquanto o camisa '30' devolvia a gentiliza e Lewandowski só empurrava para as redes de Courtois.
Já no segundo tempo, o Real precisou se lançar ao ataque e acabou dando espaços para o Barça. Aos 51' e aos 54', o Real foi salvo por Courtois, que fechou a porta diante de Dembélé e Lewandowski.
Desnorteado, os madridistas acabaram levando o terceiro. Ceballos tentou uma virada de jogo no meio do campo, a bola ficou com Gavi, que soltou para Lewandowski e recebeu de volta, o camisa '30' cruzou e Pedri apareceu na segunda trave para mandar para as redes.
Nos minutos finais da partida, o Real conseguiu descontar com Karim Benzema, batendo no cantinho de Ter Stegen, mas já não dava tempo para mais nada.
A 'Xavineta' vai dando frutos
Campeão como jogador a agora campeão como treinador. Xavi Hernández aceitou assumir o Barcelona no momento mais difícil do clube, algumas vezes bastante contestado, o treinador continuou trabalhando e hoje conquistou o primeiro título pelo seu clube do coração desde o banco de reservas. A primeira Supercopa de Xavi é a 14º da história do clube.
Um título especial também para jogadores como Iñaki Peña, Arnau Tenas, Alex Balde, Andreas Christensen, Marcos Alonso, Héctor Bellerín, Eric Garcia, Jules Koundé, Gavi, Franck Kessie, Pablo Torre, Ferran Torres, Robert Lewandowski, Raphinha e Memphis Depay, quem já sabem o que significa ser campeão pelo gigante da Catalunha.